Os perigos da automedicação
A automedicação é o ato de tomar remédios por conta própria, sem orientação médica. Muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, e pode trazer consequências mais graves do que se imagina.
O Brasil é o país com maiores índices dos perigos da automedicação. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as mortes por envenenamento no Brasil atribuídas à automedicação representam 18% dos casos.
Mesmo quando prescritos por médicos, os remédios devem ser ingeridos na quantidade e frequência adequadas e recomendadas para tratar a doença ou sintoma em questão. Muitas vezes, o que ocorre é, que após o término do tratamento prescrito, a pessoa continua a usar aquele medicamento sempre que um sinal de sintoma aparece, ao invés de voltar ao médico para uma nova avaliação.
Principais causas da automedicação
As causas para a automedicação estão associadas à enorme variedade de produtos fabricados pela indústria farmacêutica, a facilidade de comercialização de remédios e a própria cultura e comodidade assimilada pela sociedade. Muitos medicamentos considerados inofensivos, também podem apresentar riscos à saúde.
Além disso, a grande quantidade de informações disponíveis, sobretudo em sites, blogs e redes sociais, também está entre os fatores que contribuem para a automedicação. Quanto a isso, é preciso tomar muito cuidado com a fonte de informação na internet, uma vez que nem todas são confiáveis.
O ideal é sempre contar com o auxilio de um profissional ou um Plano de Saúde.
Quais os riscos da automedicação?
De forma generalizada, os principais riscos da automedicação são:
- Atraso no diagnóstico correto, devido ao mascaramento dos sintomas;
- Agravamento do distúrbio;
- Alguns medicamentos podem provocar dependência;
- Possibilidade da ocorrência de efeitos adversos indesejados e graves;
- Interações medicamentosas, uma vez que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito de outro se tomado simultaneamente;
- Reações alérgicas que podem variar de leves, moderadas a graves;
- Resistência a micro-organismos, como no caso dos antibióticos;
- Intoxicação, que pode inclusive ser letal.
Antes de ingerir qualquer medicamento, o ideal é realizar uma consulta com um médico, que vai levar em consideração características do seu metabolismo, diagnosticar seus sintomas e indicar o melhor tratamento.
Por isso, ter um Plano de Saude é essencial para realizar todo acompanhamento Preventivo e tratar sempre que necessário.
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